Esboço de pregação guarda o que tens: Apocalipse 3:11

Nesse esboço de pregação guarda o que tens, veremos sobre Apocalipse 3:1. O versículo de Apocalipse 3:11, que diz “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”, nos apresenta uma mensagem profunda sobre a importância de preservarmos nossa fé e valores cristãos.

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Neste estudo, exploraremos as diferentes dimensões do que significa “guardar o que temos”, desde nossa fé até nossas ações diárias. Ademais, analisaremos como essa mensagem se aplica à nossa vida contemporânea, bem como os desafios que enfrentamos para manter nossa integridade espiritual em um mundo cada vez mais secular.

Esboço de pregação guarda o que tens

Este esboço se concentra em uma das mais importantes mensagens enviadas à igreja de Filadélfia, encontrada no livro do Apocalipse. A princípio, pode parecer uma instrução simples, mas conforme aprofundamos nossa compreensão, descobrimos que “guardar o que tens” engloba diversos aspectos fundamentais da vida cristã.

Primordialmente, o texto nos alerta sobre a iminente volta de Cristo e a necessidade de mantermos nossa fidelidade até o fim. Em outras palavras, somos chamados a proteger não apenas nossa fé, mas também nosso relacionamento com Deus, nossa integridade moral e nosso compromisso com o evangelho.

Analogamente à forma como guardamos nossos bens materiais mais preciosos, devemos zelar por nossa herança espiritual com ainda maior dedicação.

Introdução de Apocalipse 3:11

O contexto histórico do livro do Apocalipse é fundamental para compreendermos a profundidade desta mensagem. Com efeito, a carta à igreja de Filadélfia foi escrita em um período de intensa perseguição aos cristãos.

Assim sendo, as palavras “guarda o que tens” carregavam um significado especialmente poderoso para aqueles primeiros crentes. O apóstolo João, sob a inspiração do Espírito Santo, transmite uma mensagem de esperança e perseverança.

Certamente, a promessa “Eis que venho sem demora” servia como um poderoso incentivo para que os cristãos permanecessem firmes em sua fé. Atualmente, essa mensagem continua igualmente relevante, pois enfrentamos diferentes tipos de desafios que ameaçam nossa fé e valores cristãos.

O que temos?

Primeiramente, é essencial identificarmos o que precisamente devemos guardar. Sobretudo, temos a salvação em Cristo Jesus, um dom inestimável que recebemos pela graça mediante a fé, conforme nos ensina Efésios 2:8-9.

Além disso, temos o Espírito Santo que habita em nós, a Palavra de Deus como nossa bússola, e a promessa da vida eterna. De fato, possuímos um tesouro espiritual incomparável, que inclui a paz que excede todo entendimento, a alegria no Senhor, e o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

Em virtude de tais bênçãos, devemos reconhecer que nossa herança espiritual supera qualquer riqueza material.

O que significa “guardar o que tens”?

A expressão “guardar o que tens” vai muito além de uma simples preservação passiva. Com efeito, o termo grego utilizado no texto original sugere uma ação contínua e vigilante. Dessa forma, guardar implica em proteger ativamente, cultivar e desenvolver aquilo que recebemos de Deus.

É como um jardineiro que não apenas cerca seu jardim para protegê-lo de invasores, mas também o rega, poda e cuida diariamente. Por conseguinte, somos chamados a exercer uma mordomia responsável sobre os dons espirituais que nos foram confiados. Em outras palavras, devemos nutrir nossa fé através da oração, do estudo da Palavra e da comunhão com outros crentes.

Por que precisamos guardar o que temos?

É inegavelmente necessário entendermos os motivos pelos quais precisamos guardar nossa herança espiritual. Visto que vivemos em um mundo hostil à fé cristã, as ameaças são constantes e reais. O apóstolo Pedro nos adverte em 1 Pedro 5:8: “Sejam sóbrios e vigiem.

O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.” Por isso, a vigilância não é opcional, mas uma necessidade vital para nossa sobrevivência espiritual. Em suma, guardamos o que temos porque há forças ativas tentando nos separar de nossa fé e compromisso com Cristo.

Guarde a Fé

Ao passo que muitos abandonam suas convicções, somos exortados a guardar a fé. O apóstolo Paulo, próximo ao fim de sua vida, declarou em 2 Timóteo 4:7: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” De tal sorte que devemos seguir esse exemplo de perseverança.

A fé, semelhantemente a um músculo, precisa ser exercitada para se fortalecer. Portanto, não basta apenas crer inicialmente; é necessário cultivar essa fé através da prática diária da Palavra, da oração e do testemunho cristão.

Em contrapartida, uma fé não exercitada tende a enfraquecer e pode até mesmo se perder em meio às tribulações da vida.

Guarde a Palavra de Deus

Com o propósito de manter nossa vida espiritual saudável, a Palavra de Deus deve ser guardada com zelo em nosso coração. Em Salmos 119:11, o salmista declara: “Guardei a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” A fim de que essa preservação seja efetiva, não basta apenas ler superficialmente as Escrituras.

Pelo contrário, devemos meditar nela dia e noite, conforme nos instrui Josué 1:8. A Palavra de Deus é, de fato, nossa arma contra as tentações e nosso guia para todas as decisões da vida.

É provável que enfrentemos momentos de dúvida e incerteza, mas quando a Palavra está guardada em nosso coração, temos uma base sólida para permanecer firmes.

Devamos Guardar os pés

Para que nossa caminhada cristã seja consistente, devemos guardar nossos pés dos caminhos do mal. Como resultado do discernimento espiritual, precisamos escolher cuidadosamente as direções que tomamos na vida.

O salmista declara em Salmos 119:101: “Desvio os meus pés de todo caminho mau, a fim de guardar a tua palavra.” Juntamente com essa vigilância, vem a necessidade de estabelecer limites claros e tomar decisões sábias sobre nossos destinos. É como se estivéssemos em uma jornada onde cada passo importa.

Por causa disso, devemos estar atentos às armadilhas do inimigo e buscar a direção do Espírito Santo em cada decisão. Finalmente, guardar os pés significa manter-se no caminho estreito que leva à vida eterna, conforme Jesus nos ensinou em Mateus 7:14.

Guarde a Comunhão com Deus

A comunhão com Deus é um tesouro precioso que precisa ser preservado diariamente. De acordo com Tiago 4:8, quando nos aproximamos de Deus, Ele se aproxima de nós. Sob o mesmo ponto de vista, assim como um relacionamento humano requer tempo e dedicação, nossa comunhão com Deus necessita de investimento constante.

Em primeiro lugar, através da oração sincera e regular. Além disso, por meio da adoração genuína. Em terceiro lugar, pela obediência à Sua vontade. Todas as vezes que negligenciamos esses aspectos, nossa comunhão com Deus pode ser prejudicada. Por isso, devemos guardar zelosamente esses momentos de intimidade com o Pai.

Guarde as Boas Obras

No momento em que entendemos que fomos criados para boas obras (Efésios 2:10), percebemos a importância de guardá-las. Ainda assim, não se trata de um legalismo vazio, mas de uma expressão natural de nossa fé. Por exemplo, quando ajudamos alguém necessitado ou compartilhamos o evangelho, estamos manifestando o amor de Cristo.

Só para ilustrar, imagine uma árvore frutífera: assim como ela naturalmente produz frutos, nossa vida em Cristo deve produzir boas obras. Sem dúvida, esse testemunho prático de nossa fé precisa ser preservado, não para ganhar a salvação, mas como resultado dela.

Guarda o teu coração

Precipuamente, o livro de Provérbios 4:23 nos adverte: “Acima de tudo, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Nesse sentido, nosso coração espiritual requer uma vigilância constante e atenta.

À medida que somos bombardeados diariamente por influências mundanas, precisamos estabelecer limites claros sobre o que permitimos entrar em nossos pensamentos e emoções. Por vezes, isso significa fazer escolhas difíceis sobre o conteúdo que consumimos, as amizades que cultivamos e os ambientes que frequentamos.

Tal qual um filtro que protege a água de impurezas, devemos filtrar cuidadosamente as influências em nossa vida. Com o fim de manter nosso coração puro, é fundamental desenvolver o discernimento espiritual e estar em constante comunhão com Deus.

Guarda o bom depósito

O apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, enfatiza a importância de guardarmos o bom depósito (2 Timóteo 1:14). Não apenas isso, mas ele especifica que devemos fazê-lo pelo Espírito Santo que habita em nós. Com toda a certeza, esse bom depósito inclui as verdades fundamentais do evangelho, os dons espirituais e o ministério que nos foi confiado.

Logo após recebermos esses tesouros espirituais, torna-se nossa responsabilidade preservá-los e multiplicá-los. Da mesma forma que um administrador fiel cuida dos bens de seu senhor, devemos ser mordomos fiéis dos recursos espirituais que Deus nos confiou. Em virtude dessa responsabilidade, precisamos estar vigilantes para não desperdiçar ou negligenciar esse precioso depósito.

Mas nós temos as experiências com o Senhor

Inegavelmente, nossas experiências pessoais com Deus são testemunhos vivos de Sua fidelidade. Em contrapartida ao que o mundo oferece, esses momentos especiais com o Senhor são únicos e transformadores. Assim como o salmista relata em Salmos 34:8: “Provai e vede que o Senhor é bom.”

De fato, cada resposta à oração, cada livramento, cada momento de intimidade na adoração torna-se parte de nossa história espiritual. Por conseguinte, essas experiências fortalecem nossa fé e nos ajudam a perseverar nos momentos difíceis. É como Pedro, que ao enfrentar perseguições, podia se lembrar do momento em que caminhou sobre as águas com Jesus.

Dessa forma, nossas experiências com Deus se tornam âncoras espirituais que nos mantêm firmes durante as tempestades da vida.

A coroa

No contexto bíblico, a coroa simboliza a recompensa eterna prometida aos fiéis. A princípio, podemos identificar diferentes tipos de coroas mencionadas nas Escrituras: a coroa da vida (Tiago 1:12), a coroa da justiça (2 Timóteo 4:8), e a coroa da glória (1 Pedro 5:4).

Com efeito, estas coroas não são meros adornos materiais, mas representam a vitória espiritual e a fidelidade até o fim. Similarmente aos atletas que recebiam coroas nos jogos antigos, os cristãos são incentivados a perseverar para receber sua recompensa celestial.

Posto que a coroa simboliza nossa herança eterna, devemos valorizá-la acima de qualquer reconhecimento terreno. Em suma, a coroa representa não apenas nossa salvação, mas também as recompensas específicas por nossa fidelidade no serviço ao Reino.

Nada/Ninguém pode tomar nossa coroa

Conquanto existam muitas ameaças à nossa fé, a promessa de Deus permanece firme. Em outras palavras, nossa salvação está segura em Cristo, conforme João 10:28-29 nos assegura: “Ninguém as arrebatará da minha mão.”

No entanto, isso não significa que podemos ser negligentes. Pelo contrário, somos chamados a uma vigilância ativa. De acordo com o texto bíblico, a única maneira de perdermos nossa coroa é por nossa própria escolha de não guardá-la.

Em virtude disso, precisamos estar atentos às sutis tentações que podem nos afastar do caminho. Tal qual um atleta que precisa manter o foco até o fim da corrida, devemos perseverar até alcançarmos o prêmio.

Conclusão de Apocalipse 3:11

Em conclusão, a mensagem de Apocalipse 3:11 permanece extremamente relevante para a igreja contemporânea. Sob o mesmo ponto de vista dos cristãos da igreja de Filadélfia, enfrentamos desafios que ameaçam nossa fé. Não apenas isso, mas a promessa da volta de Cristo continua sendo nossa esperança.

Por conseguinte, a exortação para guardarmos o que temos deve ser levada a sério. Assim sendo, cada aspecto de nossa vida espiritual – seja nossa fé, a Palavra, a comunhão com Deus ou nossas boas obras – precisa ser zelosamente protegido. Em síntese, a mensagem é clara: permaneçamos fiéis até o fim, guardando o precioso tesouro que nos foi confiado.

Dicas para pregar este sermão

Para que esta mensagem seja transmitida de forma eficaz, algumas considerações são fundamentais. Primeiramente, é essencial contextualizar a passagem bíblica, explicando a situação da igreja de Filadélfia. Em seguida, deve-se estabelecer conexões com a realidade atual dos ouvintes. A fim de ilustrar os pontos principais, utilize exemplos práticos do cotidiano.

Por exemplo, assim como guardamos objetos valiosos em cofres, devemos guardar nossa fé com ainda maior zelo. Além disso, é importante enfatizar que guardar não é uma postura passiva, mas requer ação e vigilância constantes. Por fim, conclua com um chamado à aplicação prática, incentivando os ouvintes a avaliarem como estão guardando seu tesouro espiritual.

O que Jesus quis dizer em Apocalipse 3:11?

Ao proferir estas palavras, Jesus estava transmitindo uma mensagem multifacetada à igreja de Filadélfia. De tal forma que a expressão “Eis que venho sem demora” enfatiza a urgência e iminência de Sua volta. Em outras palavras, o Senhor estava alertando sobre a necessidade de preparação constante.

Com efeito, a segunda parte do versículo, “guarda o que tens”, demonstra uma preocupação pastoral de Jesus com a preservação da fé e valores espirituais de Seus seguidores. Assim como um pai que adverte seus filhos sobre perigos iminentes, Jesus estava preparando Sua igreja para perseverar.

Ademais, a menção à coroa serve como um lembrete da recompensa eterna prometida aos fiéis. Em suma, Jesus estava motivando Sua igreja a manter-se firme através de uma promessa, um mandamento e uma advertência.

O que Jesus nos mandou guardar?

Jesus, em Sua instrução, referia-se a múltiplos aspectos da vida cristã que precisam ser guardados. A princípio, devemos guardar a fé que nos foi transmitida uma vez por todas aos santos, conforme Judas 1:3. Em segundo lugar, somos chamados a preservar a sã doutrina, como Paulo instruiu a Timóteo.

Além disso, precisamos guardar nossa comunhão com Deus, mantendo viva nossa primeira experiência com Ele. Semelhantemente a um tesouro precioso, devemos proteger os dons espirituais, o chamado ministerial e as revelações recebidas do Senhor.

Por fim, Jesus nos ordena a guardar o amor fraternal, a pureza de coração e a esperança de Sua volta. É como se cada aspecto de nossa vida espiritual fosse uma joia preciosa que precisa ser protegida.

Qual o significado de apocalipse capítulo 3 versículo 11?

Este versículo carrega um significado profundo para a igreja de todos os tempos. A fim de compreendê-lo plenamente, devemos considerar três aspectos principais. Primeiramente, a promessa da volta de Cristo serve como âncora para nossa esperança. Em seguida, o comando para guardar o que temos enfatiza nossa responsabilidade na preservação da fé.

Por fim, a advertência sobre a possibilidade de perder a coroa ressalta a importância da vigilância espiritual. De fato, este versículo sintetiza a essência da vida cristã: viver em constante expectativa, exercer mordomia fiel e manter-se vigilante. Em outras palavras, é um chamado à perseverança ativa, não a uma espera passiva. Sob o mesmo ponto de vista dos primeiros cristãos, devemos levar esta mensagem a sério.

O que nos ensina o Apocalipse 3:20?

Em contrapartida ao versículo 11, Apocalipse 3:20 nos apresenta uma bela imagem de intimidade com Cristo: “Eis que estou à porta e bato.” Com efeito, esta passagem revela o desejo de Jesus de ter comunhão conosco. Por conseguinte, aprendemos que o Senhor toma a iniciativa de se aproximar, mas respeita nossa liberdade de escolha.

Assim como um amigo que gentilmente bate à porta, Jesus não força Sua entrada em nossas vidas. É provável que muitos ouçam Sua batida, mas nem todos escolham abrir a porta. Por isso, este versículo nos ensina sobre a importância de mantermos nosso coração aberto para a comunhão com Cristo. Em suma, trata-se de um convite pessoal do Senhor para uma relação mais profunda e íntima com Ele.

Crente Sábio

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